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Exposição ‘Travessias’ traz visão poética sobre memórias de imigrantes italianos


*EVENTO GRATUITO*

informações: circolo@circoloitaliano.com.br

O Circolo Italiano promoverá a partir de Junho de 2019 a exposição cultural “Travessias”, de autoria da pesquisadora, fotógrafa e professora de Jornalismo da PUC-SP, Angela di Sessa. Depois de uma temporada de enorme sucesso no SESC do Carmo, a exposição foi repaginada para sua nova temporada.

Angela di Sessa atua há mais de 30 anos como docente universitária. Hoje é professora de fotografia na PUC-SP onde também exerce o cargo de vice coordenadora do Departamento de Jornalismo. Criou e coordena o Projeto Santu Paulus, que é o grande impulsionador da exposição.

O Projeto Santu Paulus, composto por 90 horas de depoimentos orais e mais de 600 imagens de famílias, captados ao longo de 25 anos de trabalho, acolhe a memória, em som e imagens, de imigrantes e descendentes puglieses em São Paulo conhecidos como “bareses”.

Trata na realidade, de uma das camadas da identidade paulistana. ‘Travessias’ se configura assim, de um modo da pesquisadora inventariar: por um lado, a articulação e apropriação de uma herança e, por outro, a liberdade de entrelaçar narrativas fora da perspectiva histórica, assumindo afetos, imprecisões, lapsos e lugares.

Não deixa de contar a parte conhecida da trajetória dos bareses, imigrantes italianos provenientes da Puglia, que foram os primeiros comerciantes do Mercado Municipal e os fundadores da Bolsa de Cereais de São Paulo. Outro destaque é para o relato de aspectos da Festa de São Vito, padroeiro de Polignano a Mare.

A exposição ‘Travessias’ não pretende restringir a fruição do visitante a uma única versão. Tenta provocar no outro o reconhecimento de um lugar comum, permitindo que sua vivência da memória seja singular, suas narrativas sejam próprias. No entanto, não pretende fazê-lo dentro de uma perspectiva historicista, mas trazer uma dimensão estética e experiência de memórias: suas lacunas e imprecisões como meio narrativo. Toca sensibilidades, evoca tempos e vivências involuntárias ou adormecidas para que, talvez, se tornem presenças, diante das quais a memória se exaure para além do esquecimento, se reinsere num corpo sensível e na potência de vida em devir.

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